quarta-feira, 22 de abril de 2009

Não busco prender o momento belo



[...]

Não busco prender o momento belo:

quero vivê-lo sempre mais

com a intensidade que exige a vida,

com o desgarramento do salto e da fulguração.

E me corto ao meio e me solto de mim, duplo coração:
a que vive,
a que narra,
a que se debate
e a que voa-

- na loucura que redime da lucidez

(Lya Luft)

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